O que é Neurofeedback?

É uma terapia não invasiva para reequilíbrio eletrofisiológico em desordens neurológicas e emocionais que auxilia no diagnóstico e tratamento dos Transtornos que acometem a saúde mental da população em todo o mundo.

O Neurofeedback é uma forma de treinamento autorregulatório da atividade cerebral, com base em eletroencefalografia (EEG). A técnica se apoia no princípio da neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro de se reorganizar ao longo do tempo em resposta a estímulos.

Quais indicações clínicas?

• TDAH (nível 1 de evidência pela American Academy of Pediatrics)
• Transtornos de ansiedade
• Depressão
• Transtornos do sono
• Síndrome do pânico
• Transtornos do Espectro Autista (TEA)
Pesquisas apontam que o neurofeedback pode recondicionar o cérebro, restaurando conexões neurais e melhorando comportamentos sociais e emocionais nos pacientes. 

Dúvidas?

Quais exames ou testes são feitos antes de iniciar o treinamento com Neurofeedback?

Antes de iniciar o treinamento, é realizada uma avaliação completa, incluindo QEEG (eletroencefalograma quantitativo), além de entrevista clínica detalhada, testes psicométricos e questionários padronizados. Isso permite identificar padrões de desregulação cerebral e estabelecer um plano de treino individualizado. Essa análise neurofuncional complementa exames convencionais, ajudando o médico a compreender com mais profundidade o funcionamento cerebral do paciente.

Como é realizado o mapeamento cerebral (QEEG) e o que ele identifica?

O QEEG registra a atividade elétrica cerebral, revelando excessos ou déficits de frequência cerebral associados a quadros como TDAH, ansiedade, insônia, depressão, entre outros. É uma ferramenta objetiva que não substitui, mas complementa exames neurológicos tradicionais, agregando informações funcionais ao diagnóstico médico.

Quais exames ou testes são feitos antes de iniciar o treinamento com Neurofeedback?

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Como a avaliação diferencia entre condições como TDAH, ansiedade, depressão, etc.?

Cada condição apresenta padrões cerebrais distintos, como aumento de ondas teta em TDAH, excesso de ondas beta em ansiedade, ou redução de ondas alfa em depressão. O mapeamento cerebral permite uma observação objetiva e personalizada, auxiliando o médico na confirmação diagnóstica ou no ajuste terapêutico com base em evidências neurofuncionais.

Qual é o papel da anamnese clínica e psicológica nesse processo?

Ela é essencial para contextualizar os dados do QEEG, compreender sintomas, histórico médico, uso de medicamentos e estilo de vida. A integração entre os achados subjetivos e objetivos permite trilhas de tratamento mais eficazes, oferecendo ao médico/terapeuta um panorama completo do paciente.

Como funciona o treino de Neurofeedback na prática?

Durante a sessão, sensores são colocados no couro cabeludo para monitorar a atividade cerebral em tempo real. O paciente realiza tarefas (como assistir a vídeos ou jogar com o cérebro) e recebe feedback auditivo/visual imediato ao atingir os padrões desejados. Isso promove autorregulação cerebral, como uma espécie de fisioterapia do cérebro, promovendo plasticidade e equilíbrio funcional.

Quantas sessões são recomendadas em média, e com que frequência?

O protocolo padrão varia entre 20 a 40 sessões, com frequência de 1 a 3 vezes por semana. Mudanças clínicas costumam ser percebidas a partir da quinta sessão, com resultados mais consolidados após o ciclo completo. Sessões de manutenção podem ser indicadas conforme o quadro clínico.

Qual é o embasamento científico do método utilizado?

O Neurofeedback é respaldado por mais de 50 anos de pesquisa em neurociência aplicada. Há estudos controlados randomizados, revisões sistemáticas e meta-análises, especialmente para TDAH (nível 1 de evidência segundo a American Academy of Pediatrics), insônia, ansiedade, e transtornos de humor.

Quais equipamentos e softwares são utilizados? Eles são aprovados pela ANVISA/FDA?

Sim. Utilizo equipamentos certificados pela ANVISA e FDA, com precisão clínica, usados internacionalmente em centros de pesquisa, clínicas e hospitais. Os softwares aplicam algoritmos com base em protocolos cientificamente validados.

Quais mudanças neurofisiológicas são esperadas com o treinamento?

O cérebro aprende a modular suas próprias ondas cerebrais, promovendo melhoria na regulação emocional, atenção, sono, memória e controle de impulsos. Essas mudanças são sustentadas com o tempo, como resultado da neuroplasticidade.

Existem riscos ou efeitos colaterais?

O Neurofeedback é considerado muito seguro, sem uso de medicação e sem estímulos elétricos. Efeitos colaterais são raros e geralmente leves (como cansaço ou dor de cabeça leve após a sessão). O acompanhamento profissional reduz significativamente qualquer desconforto.

Como é feita a personalização do treino para cada paciente?

A personalização é feita com base no QEEG, sintomas relatados e objetivos terapêuticos. Protocolos são ajustados dinamicamente conforme a resposta do paciente, garantindo um treino individualizado e eficaz.

Há evidências clínicas de melhora? Que estudos existem?

Sim. Estudos publicados em revistas científicas como Journal of Neurotherapy, Clinical EEG and Neuroscience e Neuroscience & Biobehavioral Reviews mostram melhoras sustentadas em TDAH, ansiedade, depressão e insônia. A American Academy of Pediatrics reconhece o Neurofeedback como tratamento eficaz para TDAH (nível 1 – o mais alto grau de evidência).

O Neurofeedback pode ser usado como tratamento principal ou apenas como complementar?

Depende do caso. Pode atuar como tratamento primário em quadros leves/moderados ou como complementar à medicação, psicoterapia ou reabilitação em casos mais complexos. É um recurso integrativo que amplia a eficácia de outras abordagens.

Como é feito o acompanhamento e avaliação de progresso ao longo das sessões?

Uso protocolos de acompanhamento que incluem reaplicação de testes psicológicos, feedback do paciente e novos QEEGs periódicos, garantindo um monitoramento preciso da evolução. Isso permite ao médico/terapeuta acompanhar objetivamente os ganhos clínicos e, se necessário, ajustar outros aspectos do tratamento.

Quando devo fazer uma Avaliação Baseada em EEG Quantitativo (QEEG)

Antes de iniciar o treinamento com Neurofeedback, é recomendada uma avaliação por EEG quantitativo (QEEG). Este exame compara a atividade elétrica cerebral do paciente com bancos de dados normativos, auxiliando na identificação de padrões alterados associados a diferentes condições clínicas (como TDAH, ansiedade, depressão, insônia).

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